Pseudepígrafo

Livro religioso, judeu ou cristão, não-pertencente ao CÂNON, escrito entre 200 a.C. e 200 d.C. por autor anônimo ou por autor que, para ver a obra aceita, usava como pseudônimo (nome falso) o nome de algum personagem bíblico. A literatura pseudepigráfica é abundante. Títulos de pseudepígrafos do AT: Apocalipse de Baruque, Assunção de Moisés, Carta de Aristéias, 3 e 4Esdras, Livro de Enoque, Livro dos Jubileus, 3 e 4Macabeus, Oração de Manassés, Oráculos Sibilinos, Salmos de Salomão, Testamento dos Doze Patriarcas, Vida de Adão e Eva, etc. Pseudepígrafos do NT: Apocalipse de Maria, Atos de Pedro e Paulo, Carta aos Laodicenses, Evangelho dos Doze Apóstolos, Evangelho da Infância de Jesus, Evangelho de Pedro, Pseudo-evangelho de Mateus, etc. Os católicos chamam os pseudepígrafos de apócrifos.

 
Dicionário da Bíblia de Almeida – 2a Edição
© 1999 Sociedade Bíblica do Brasil
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